Leia a íntegra da sinopse da escola do Barreto:
Enredo: México, o Paraíso das Cores, sob o Signo do Sol
Feche os olhos. Se permita aflorar os sentidos.
Se faça pleno de emoção, para viajar e experimentar.
Sinta o calor do sol que nos abraça e nos convoca a sorrir e a comemorar
O sinal vital do tempo de festejar.
Da honra de coroar, com toda paixão, nossa união com a vida,
Traduzida em forma de carnaval.
É a hora de homenagear uma nação guerreira,
Irmã de alma, quente e tenaz, Latina.
Pela mágica retina da folia, celebrar "A criação".
Nascida nos esboços em carvão de um artista,
Na paleta das cores geniais de Rivera e Frida,
Criar, valorizar, misturar as raças.
Reclamar a ideologia mestiça!
Inspirar uma arte a serviço do povo!
Arte que vibra. Transborda de alegria.
Pintar nos murais, as cores intensas, vivas de liberdade
Para invadir as fachadas, ganhar as ruas
Em desenhos radiantes, explodir em criatividade espontânea;
E contar as narrativas do dia-a-dia...
Nas antigas lições do passado, agregar o valor das memórias,
De fábulas de lutas e glórias.
Fazer florescer, em meio às sombras,
Cidades dos sonhos.
"Lugar onde se fazem os Deuses"...
Relembrar o resplandecer dos templos sagrados de Deuses agrários,
Das pirâmides do sol e da lua,
Dos palácios bordados com pedras de jade e turquesa,
Perdidos no crepúsculo do findar de mitos e crenças,
Do legado ceifado pelas mãos do invasor.
O ouro e prata, maculados, tesouros cobiçados por piratas
Cruzam o Caribe rumo a além-mar.
E nas batalhas da ambição, regidas pela dor,
Sem honras nem glórias, o baú que encontram é o das almas
No fundo do mar.
A lâmina afiada da degradação é a catequese do medo,
Irmanada com as novas doenças e a fome
Que se aflige porém, com os sinos que dobram e anunciam o brado da luta.
O "grito" que ecoa evoca uma independência pálida, sem cor,
Sem "terra e liberdade".
Que clama por seus heróis nacionais, "Caudillos" generais do povo,
De lenços vermelhos, sangue guerreiro, dos camponeses, dos "Rancheros"
Líderes mestiços de "Sombrero", Pancho Villa e Zapata,
Salve a revolução!
Salve a mistura de ingredientes que temperam esta terra,
De sol e tequila, de "señoritas" de olhos negros e cabelos sedosos,
De "Mariachis" e índios, de corações nobres e sentimentais Com uma pitada de saudade, do
sorriso de Cantinflas.
Vivo na alegria dos aromas e sabores, dos "Tacos, Tortillas e Chiles".
No clima dos costumes, dos dias de festas,
Em que a música e a dança, enchem de vida belos vestidos de renda
Que rodopiam um bailado multicor de tradição nativa.
Fantasiada de esqueleto, bem-humorado, que celebra o dia de finados.
Um paraíso natural que não rima com tristeza.
Pátria maior, orgulhosa da capital, a Cidade Monstro,
Da Babilônia da Fronteira, do "Pote de Ouro",
Da "Capital da Prata", da "Cidade dos Anjos",
De cenários mágicos de se perder o fôlego,
De lembranças doces, com o gosto da vitória,
Sob o aceno dos "sombreros" a conquista verde e amarela.
Numa terra gloriosa, dona de uma história esculpida em pedra,
Contada na arte das paredes que falam,
Real, pelo suor de filhos fortes que teimam em renascer.
Para rogar à Virgem padroeira, sua benção.
A Viradouro então abre o coração,
Com seus sentidos aflorados, se une ao México pleno de amor e coragem,
Para seguir o caminho da felicidade,
Coberto por rosas, sem espinhos,
Iluminado pelo eterno Signo do Sol e pela fé em Guadalupe.
É Carnaval, é Alegria, é México!
Autores da sinopse: Edson Pereira e Junior Schall.
Junior Schall, Toni Lemos, Edson Pereira e Klayton Heller
foto:divulgação
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Na Cadência da Bateria
"Carnaval o ano todo"
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