Como previsto, os quatro prédios da antiga fábrica da Brahma, ao lado do Sambódromo e a chaminé começaram a ruir às 8h, do último domingo, 05 de junho e durou 23 segundos. Do alto do prédio da Universidade Estácio de Sá, localizado na Avenida Presidente Vargas, o prefeito Eduardo Paes acionou 500 quilos de explosivos utilizados na implosão. O prefeito estava acompanhado do secretário Municipal de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, e do diretor de relações socioambientais da Ambev, Sandro Bassilli.
Nova estrutura - A demolição faz parte do projeto de ampliação do Sambódromo e dará lugar a novas arquibancadas e camarotes, ampliando a capacidade de público do Sambódromo de 60 mil para 77.688 pessoas divididos em quatro novos blocos com arquibancadas, camarotes e frisas similares aos existentes do outro lado da Passarela do Samba. Cada novo bloco construído terá uma arquibancada para 2.880 pessoas, 48 camarotes para 576 pessoas e frisas, no térreo de cada bloco, com capacidade para 1.194 expectadores. Serão construídos também quatro blocos intermediários, cada um com cinco camarotes para 60 pessoas. Na obra estão previstos ainda a construção de acessos para portadores de deficiências, postos médicos, sala de segurança, áreas de serviço e um espaço para os jurados. “Essa é mais uma obra importante para a Olimpíada. O Rio está antecipado no calendário dos jogos, e essa é a marca que a gente quer deixar, de organização. Com essa obra, a gente qualifica mais um lugar que a cidade usa com frequência no maior show do planeta, que é o Carnaval carioca. Vamos trabalhar para entregar o novo Sambódromo em dezembro deste ano, para que aconteçam os ensaios técnicos das escolas de samba do grupo especial”, disse Eduardo Paes.
Legado - Com investimentos de R$ 30 milhões, as intervenções serão custeadas pela Ambev, sem gerar nenhum ônus aos cofres públicos. A reforma vai resgatar o projeto original de Oscar Niemeyer, que previa um equilíbrio entre os dois lados da Marquês de Sapucaí. Além disso, ela atende também ao compromisso da cidade com os Jogos Olímpicos de 2016 e prevê adaptações para a realização das provas de maratona (chegada) e tiro com arco.
Memória - Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a Passarela Professor Darcy Ribeiro, popularmente conhecida como Sambódromo, foi construída em apenas 120 dias, com o uso de técnicas de construção pré-moldada em concreto armado. A pista da Passarela do Samba tem 700 metros de extensão e 13 metros de largura. O local, que tinha capacidade para aproximadamente 60 mil espectadores, foi inaugurado em 1984.
fotos: Beth Santos e J.P. Engelbrecht
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