Um espetáculo com dança, música, figurinos luxuosos, mas, acima de tudo, permeado pela emoção. Esse é
"Brasil em Vermelho e Branco", o primeiro espetáculo musical produzido por uma escola de samba e estrelado por sua comunidade. A idéia de adaptar para os palcos o trabalho artístico daqueles que todos os anos encantam o mundo na Marquês de Sapucaí surgiu com a necessidade de se valorizar e de divulgar o trabalho dos artistas da Porto da Pedra e gerar fonte alternativa de renda para a comunidade.
A
Porto da Pedra uniu seus artistas a outros profissionais experientes em quatro meses de reuniões, criações e ensaios. A história dessa comunidade pobre de São Gonçalo e sua luta de sucesso para manter a escola querida entre as grandes do carnaval brasileiro não é contada de forma cronológica, descritiva nem metódica. A receita é simples: para se conhecer uma escola de samba e sua comunidade é preciso conhecer seus valores e sentimentos.
O espetáculo começa abordando o amor pela escola. Afinal, o que seria da Porto da Pedra sem o amor de seus componentes? É este sentimento que move o trabalho voluntário, que faz as lágrimas escorrerem, que faz tudo acontecer naquele lugar tão especial. Trata em seguida da comunidade, princípio e fim de tudo, retrata os sonhos (não há carnaval sem sonho), a fé, a saudade dos que já foram, a reverência aos que ainda estão conosco, e a relação com as demais escolas, com o Brasil e com o mundo.
Todas essas partes são delineadas especialmente pela música, a partir de uma escolha criteriosa de repertório cujos principais requisitos são a qualidade, a significação para a comunidade e a transmissão de mensagem para o público. As
coreografias e
pas de deux enfatizam os sentimentos envolvidos em cada parte do espetáculo e aproximam ainda mais a história da platéia. O elenco é composto por mais de 50 pessoas e o espetáculo conta ainda com recursos de vídeocenário e vídeos documentais.
Os figurinos e cenários, especialmente desenvolvidos para o espetáculo, tem assinaturas de profissionais que há anos produzem os desfiles da Porto da Pedra. O musical é dirigido e coreografado por
João Correa,
bailarino da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói e graduado em Dança, e assessorado por uma equipe de profissionais renomados. Parte do repertório é executada ao vivo por músicos que integram a bateria da escola, transformada para o palco em
"orquestra do samba".A estreia acontece no
dia 14 de julho na quadra da escola, somente para convidados. Outros dois espetáculos na quadra estão programados, com venda antecipada de convites, nos
dias 21 de julho e 4 de agosto. A partir desta data, o musical iniciará sua turnê por
teatros de Niterói, Rio e outras capitais.foto: Divulgação
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Na Cadência da Bateria
"Carnaval o ano todo"
Alessandra Mattos, rainha de bateria de Estácio de Sá, está com tudo e não está prosa, além de estar confirmado que ela virá sozinha reinando absoluta à frente dos ritmistas da agremiação e ter o lançamento do seu primeiro ensaio sensual em agosto o DVD Voyeur "A Stripper Dos Seus Sonhos". 
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